[bgsection pex_attr_title=”Lunares ” pex_attr_subtitle=”emocione-se, apaixone-se, enluare-se” pex_attr_undefined=”undefined” pex_attr_style=”section-dark” pex_attr_bgcolor=”166580″ pex_attr_image=”” pex_attr_imageopacity=”0.1″ pex_attr_bgimagestyle=”static” pex_attr_titlecolor=”ffffff” pex_attr_textcolor=”ffffff”]

Da ancestralidade ao moderno, da espiritualidade à sensualidade, da juventude à vivência eterna. Fases de uma vida, fases da Lua, fases de ser, existir, pensar e dançar.

Em cada coreografia assistimos nosso próprio reflexo impresso nas cores de quem representa essa dança da vida.

[/bgsection]

Seguindo a tradição dos espetáculos anteriores tão amados pelo público, o Estúdio Flor de Lótus leva aos palcos a nova produção: Lunares. Dança, cinema, musica, teatro e artes visuais revezam-se em cena para contar uma história única escrita exclusivamente para as Flores de Lótus.
O público é envolvido pelo roteiro e passa a fazer parte não só como espectador, mas também como testemunha do poder transformador da arte.

Lunares tem um elenco de mais de 100 pessoas e acontecerá no Teatro Fernanda Montenegro no dia 26 de agosto.

A roteiro é permeado por arquétipos femininos representados por deusas e forças da natureza que sobem ao palco em uma explosão de talento, cores e energias. E uma atriz convidada interpreta a própria Lua que entra em cena para contar a história de uma de suas filhas e o tempo que ela passou na terra para conhecer as mulheres, suas vidas e seus costumes.

 

 

Nós contamos histórias desde o início dos tempos por que elas, as histórias, permanecem no coração mesmo que todo o resto se vá. E talvez daqui há muitos anos vocês ainda se lembrem dessa noite de lua cheia… e das história aqui dançadas.

 

A Lua é o símbolo predileto da espiritualidade feminina, por ser cíclica em suas mudanças, e o ciclo lunar possui uma mitologia característica na nossa cultura, a repetição do ciclo universal de nascimento, crescimento e morte.

Devido a tantas características e energia feminina, muitos ritos de conexão com a Lua são feitos baseados em deusas mitológicas femininas. A Lua nova, por exemplo, esta associada à morte no sentido de morrerem coisas antigas para nascerem coisas novas, a gestação (o novo) e a magia (sabedoria feminina). E é representada geralmente pela deusa Hécate por tratar-se de uma deusa tríplice, sábia, transformadora, com a chama da vida e da tomada de decisão para novos caminhos. Na lua nova é tempo de deixar o passado e abraçar novos planos, sonhos e projetos.
A Lua crescente representa uma mulher receptiva, pronta para receber e conhecer as coisas. Ativa, curiosa, vital. Geralmente é representada pelas deusas Perséfone e Artemis, devido à intuição, a busca, a curiosidade pelas coisas, o não pertencer a ninguém, ao ouvir os instintos da alma selvagem e ser livre. Momento de crescimento e aprendizado a partir da experiência. Expansão.
A Lua cheia está plena, repleta de amor, poder e nutrição para todas as vidas. É o apogeu do seu ciclo então possuí grande energia e influência sobre a Terra. Está relacionada à gestação e nutrição de tudo que queremos para nossa vida. Logo, é representada por deusas arquetípicas de mãe, mulher, amor nutridor, emoções, como Deméter, Iemanjá, Isis, entre outras.
A Lua minguante tem a energia da introspecção e reflexão para revermos os frutos que não nos servem mais. Deixar ir o que não está mais de acordo com o nosso equilíbrio, nossos propósitos e nossos sonhos. Transmute tudo que está negativo dentro de você. Se abençoe. Deixe o amor e a luz entrar em você. As deusas relacionadas a esta Lua são Hécate, Perséfone, entre outras.

Quando a gente sente uma falta, uma saudade sem explicação, um vazio, e se sente perdido, sem entusiasmo, acredito ser um chamado da alma para a Lua. Seus raios prateados iluminam nosso inconsciente, trazendo ele a tona e nos chamando para um despertar de conexão profunda com nós mesmos.

Suzi Ribeiro – professora, coreógrafa e diretora do espetáculo.

 

CIRCLE

[bgsection pex_attr_title=”105 bailarinas – 20 coreografias” pex_attr_subtitle=”e a própria Lua contando sua história no palco!” pex_attr_undefined=”undefined” pex_attr_style=”section-dark” pex_attr_bgcolor=”961587″ pex_attr_image=”” pex_attr_imageopacity=”0.1″ pex_attr_bgimagestyle=”static” pex_attr_titlecolor=”ffffff” pex_attr_textcolor=”ffffff”]

Lançamento de livro, exposição de artes, projeção de vídeos e uma experiência única!

Assim é Lunares

Teatro Fernanda Montenegro
26 de agosto às 19h
Estúdio Flor de Lótus

[/bgsection]

E para comemorar nosso espetáculo teremos o lançamento de um livro infantojuvenil baseado na história contada no palco, e uma exposição das telas pintadas para ilustrá-lo!

Leia abaixo um trechinho!

capa-lunares

luna-5

luna-6

luna-10

luna-9

Era uma vez

 

 

Uma terra dividida pelas montanhas mais altas do mundo, de um lado estava o deserto de olhos ardentes e de outro escuras florestas. Ao lado da floresta havia um pequeno povoado de casas petrificadas pelo tempo. As pessoas que lá viviam estudavam as estrelas e plantavam a terra, eram cientistas e filósofos, artistas e bailarinas e eram também contadoras de histórias.

Lunara vivia no pequeno povoado e estava sempre com os olhos no céu admirando as estrelas. Para ela, as estrelas eram filhas do sol e da lua e ao cair da noite dançavam no céu formando as constelações. Para as outras pessoas, no entanto, as estrelas eram só estrelas.

Alguns anos passaram e a pequena Lunara cresceu, seus olhos também ficaram maiores mas isso não a fez enxergar melhor, ou mais longe.

De todas as pessoas no povoado ela foi a primeira a notar o mais estranho acontecimento de todos os tempos. Certa noite, enquanto observava o céu, sentada no telhado de casa, ela percebeu que a Lua chegou um tantinho menor, como se um gigante tivesse mordido um pedaço seu. Nas noites seguintes a mordida aumentava e a lua diminuía.

Os mais velhos do povoado disseram que a Lua estava com saudades da filha. Eles contaram histórias antigas, de um tempo esquecido. Diziam que as filhas da Lua estavam entre eles. Naquele tempo as filhas passavam alguns dias na terra, traziam presentes das estrelas e retornavam ao céu com muitas histórias para contar. Se a Lua surgia cada dia mais distante a única explicação seria uma filha perdida…

Leve para casa as aventuras de Lunara!

top

#vemserlunares

[bgsection pex_attr_style=”section-dark” pex_attr_bgcolor=”252525″ pex_attr_imageopacity=”0.1″ pex_attr_bgimagestyle=”static” pex_attr_titlecolor=”ffffff” pex_attr_textcolor=”ffffff”]

A força da lua também está na solidão, mas ninguém deve para sempre viver sozinho e quando a filha da Lua para casa não retornou houve uma noite sem estrelas. A lua, cansada, adormeceu por instantes no leito do rio e seu reflexo foi levado pela correnteza.

Quem guardou esta história no coração foi a própria Lua que continua até hoje contando o que viveu e o que aprendeu, e todos aqueles que ouvem sua história ficaram conhecidos como lunares.

[/bgsection]